Um dia ele foi um amor... mas passou...
Muitas vezes tenho pensado em nós dois...
Difícil pensar em mim, sem pensar nas variáveis coisas que aconteceram na minha vida, os nossos dias são uma variável inconstante, da mais louca alegria à mais profunda tristeza... penso em como a minha vida pode ser suave como a brisa da manhã, ou como uma tempestade daquelas que custam a passar...
Fico pensando como a cada dia eu tive uma reação, reagi as adversidades, e tentei ser forte nos momentos que eu mais senti solidão...
Nesses momentos tentei muitas das vezes resgatar a coragem de viver...
Tentei de algumas formas superar o que mais me afligia...tentei achar soluções, tentei entender os erros daquele amor que acabou...
Minha vida muitas vezes parece um abismo, onde eu mergulho e me vem a cabeça um turbilhão de pensamentos, lembranças que me trazem tristeza infinita...
Minha vida muitas vezes parece um abismo, onde eu mergulho e me vem a cabeça um turbilhão de pensamentos, lembranças que me trazem tristeza infinita...
Imagens que me dão muitas saudades, mas eu retorno a vida... As lembranças criam sonhos que tentam me remeter de volta ao que passou, na intenção de resgatar o que sobrou de um lindo sonho, tantos retalhos, tantas coisas ficou por se fazer, por se dizer, tanta coisa que se sentiu, se desejou,se esperou... Tudo jogado ao vento, como se não tivesse acontecido... tudo acabado, sem presente, sem futuro, só com o passado a perpetuar impressões e a desdobrar mais saudades...
Percebi, num momento, que não há resgate possível, porque o que se vive fica impresso na alma, nos sonhos, nas lembranças. Depois, com o passar das horas e dos dias e das semanas, ainda que com a cabeça enterrada na solidão, percebe-se que o sol continua brilhando, o mundo continua o seu movimento, as pessoas vivem, as plantas crescem, as flores desabrocham e, indiferente à sua inércia e à sua dor, tudo continua na mesma rotina de sempre.
Daí, finda a pretensão de ser o centro do universo, nada mais resta que olhar o sol nascer, ainda que esse brilho ofusque a visão, apagar da alma a escrita da última aula e tentar passar a vida a limpo, como se o caderno da sua vida começasse a ser escrito de novo....
Percebi, num momento, que não há resgate possível, porque o que se vive fica impresso na alma, nos sonhos, nas lembranças. Depois, com o passar das horas e dos dias e das semanas, ainda que com a cabeça enterrada na solidão, percebe-se que o sol continua brilhando, o mundo continua o seu movimento, as pessoas vivem, as plantas crescem, as flores desabrocham e, indiferente à sua inércia e à sua dor, tudo continua na mesma rotina de sempre.
Daí, finda a pretensão de ser o centro do universo, nada mais resta que olhar o sol nascer, ainda que esse brilho ofusque a visão, apagar da alma a escrita da última aula e tentar passar a vida a limpo, como se o caderno da sua vida começasse a ser escrito de novo....
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